quarta-feira, 5 de outubro de 2011

. O prémio nobel da Física e o abalo das bases da Cosmologia



O prémio nobel da Física deste ano foi atribuído a três astrofísicos norte-americanos cujas revelações prometem revolucionar as ideias que temos àcerca da evolução do universo. Para mais detalhes consulta http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51253&op=all

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

. Cosmogonia Chinesa















Inseridos num complexo sistema de crenças, os deuses chineses são dos mais numerosos do Mundo, é praticamente impossível contabilizá-los de uma forma razoável. Isto ocorre graças a uma incrível diversidade de religiões existentes na China. Há uma longa tradição histórica que tem enriquecido cada vez mais graças ao folcore e às suas crenças.


Devemos saber que este grande número de Deuses compõem o panteão chinês, mas não alcançam todas as religiões existentes na china. Tradicionalmente afirma-se que as três grandes crenças chinesas são o Confucionismo, o Taoísmo e o Budismo.


Nao se sabe ao certo a data histórica desta Mitologia, existem indicações para o culto dos deuses e da natureza durante a época Shang, século XVIII - XII a.C., tal como o Deus do fogo, o Deus da água, etc. No final deste período, porém, no ínicio da época Zhau, século XII - III a.C., desenha-se a organização de uma Cosmogonia Chinesa autêntica composta por uma Corte celeste semelhante à côrte do império Chinês, o Mundo é uma reprodução do outro, e ambos funcionam de forma inter-relacionada.

Esta Cosmogonia nao parece ter tido grande importância no desenvolvimento da filosofia chinesa. Nenhum mito de Cosmogonia será substítuida por uma Cosmologia, ou seja, baseada em principios lógicos e científicos, desta época Zhau, uma vez que as ciências, o pensamento e as crenças das elites possuirão uma tendência a afastar-se da religiosidade popular. Com exceção da presença forte e organizada do Taoísmo, que a partir do Século III a.C., deixará de ser um sistema filosófico para se constituir numa prática de cunho esotérico.


Quando falamos de Deuses Chineses, estamos a falar numa Mitologia de caraceterísticas folcolóricas e populares, inseridas num sistema muito flexível de crenças que as organiza de maneira liberal e também criativa, o que dificulta o trabalho dos cientistas que se têm dedicado ao seu estudo.


Um dos mitos mais famosos da China é o de Pangu. Ele aparece pela primeira vez na iconografia de tumba datada do Período Han, Século III a.C. - III d.C. Parece ter sido importado de algumas minorias étnicas chinesas existentes na época. Este mito responde às necessidades de um mito de criação nessa religiosidade popular, enquanto os pensadores chineses preferiam apostar no estudo da Física e do espaço para responder a vários problemas.




Joana Teixeira 12º4 nº3

domingo, 25 de setembro de 2011

. Cosmogonia Egípcia

A cosmogonia ocupa a primeira parte dos textos sagrados egípcios. A história do nascimento da Terra começa com Nun, seu criador, era o primeiro espírito, o indefinido ser que tinha tomado o aspecto do barro. Este barro que aparece com tanta frequência em todas as mitologias junto dos parágrafos das criações de deuses e de homens, a matéria-prima por excelência dos oleiros e (por assimilação) a matéria lógica para os deuses criadores, não era senão a terra e a água próximas dos antigos povoadores do mundo. Nun foi o berço espiritual, a primeira força em que ia tomando forma o novo espírito da luz, Ra, o disco solar, pai de tudo o que habita sob os seus raios. Ra tossiu e expeliu os seus dois primeiros filhos: Tefnut, deusa das águas que caem na terra, e Chu, Deus do ar. Não muito depois, Chu e Tefnut vão continuar a obra iniciada por Ra, criando da sua união outros dois novos filhos, os dois sucessores da última geração celestial: o Deus da terra Geb, e a sua irmã e esposa, a deusa do céu Nut, para que eles relevem à primeira geração e criem a terceira, a que vai estar na terra do Egipto. Nut e Geb tiveram, por sua vez, quatro filhos: Osíris, Isís, Seth e Néftis. Osíris tornou-se Deus da terra, que governou durante muitos anos. Isís foi a sua mulher,rainha e irmã. Seth, o deus seco do deserto, invejava o estatuto de Osíris e um dia matou-o. Osíris foi para o mundo subterrâneo e Seth tornou-se rei da terra. Osíris teve um filho com Ísis chamado Hórus, que decidiu vingar a morte do pai e reconquistar o trono. Hórus derrota Seth e torna-se o novo rei da terra, mas o seu pai permanece no mundo subterrâneo. Néftis estava apaixonada secretamente por Osíris. Um dia disfarçou-se de Ísis e deitou-se com Osíris, dando à Luz Anúbis, o Deus com corpo de homem e cabeça de cão que presidia o mundo dos mortos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

. Das Cosmogonias às Cosmologias



Muito antes das primeiras tentativas para explicar de forma lógica a origem e constituição do Cosmos, isto é, das primeiras cosmologias, contam-se inúmeras cosmogonias. Uma cosmogonia, ao contrário do que se passa com aquelas, não respeita os princípios da razão nem as observações científicas, preferindo basear-se numa série de mitos, repletos de entidades sobrenaturais, que variam de região para região e de cultura para cultura. E é exactamente por isso, porque variam de acordo com as organizações sociais, isto é, porque são relativas e apresentam respostas distintas para um mesmo problema, que surgiram os primeiros esforços para uma resposta universal e independente dos folclores e religiões.