segunda-feira, 26 de setembro de 2011

. Cosmogonia Chinesa















Inseridos num complexo sistema de crenças, os deuses chineses são dos mais numerosos do Mundo, é praticamente impossível contabilizá-los de uma forma razoável. Isto ocorre graças a uma incrível diversidade de religiões existentes na China. Há uma longa tradição histórica que tem enriquecido cada vez mais graças ao folcore e às suas crenças.


Devemos saber que este grande número de Deuses compõem o panteão chinês, mas não alcançam todas as religiões existentes na china. Tradicionalmente afirma-se que as três grandes crenças chinesas são o Confucionismo, o Taoísmo e o Budismo.


Nao se sabe ao certo a data histórica desta Mitologia, existem indicações para o culto dos deuses e da natureza durante a época Shang, século XVIII - XII a.C., tal como o Deus do fogo, o Deus da água, etc. No final deste período, porém, no ínicio da época Zhau, século XII - III a.C., desenha-se a organização de uma Cosmogonia Chinesa autêntica composta por uma Corte celeste semelhante à côrte do império Chinês, o Mundo é uma reprodução do outro, e ambos funcionam de forma inter-relacionada.

Esta Cosmogonia nao parece ter tido grande importância no desenvolvimento da filosofia chinesa. Nenhum mito de Cosmogonia será substítuida por uma Cosmologia, ou seja, baseada em principios lógicos e científicos, desta época Zhau, uma vez que as ciências, o pensamento e as crenças das elites possuirão uma tendência a afastar-se da religiosidade popular. Com exceção da presença forte e organizada do Taoísmo, que a partir do Século III a.C., deixará de ser um sistema filosófico para se constituir numa prática de cunho esotérico.


Quando falamos de Deuses Chineses, estamos a falar numa Mitologia de caraceterísticas folcolóricas e populares, inseridas num sistema muito flexível de crenças que as organiza de maneira liberal e também criativa, o que dificulta o trabalho dos cientistas que se têm dedicado ao seu estudo.


Um dos mitos mais famosos da China é o de Pangu. Ele aparece pela primeira vez na iconografia de tumba datada do Período Han, Século III a.C. - III d.C. Parece ter sido importado de algumas minorias étnicas chinesas existentes na época. Este mito responde às necessidades de um mito de criação nessa religiosidade popular, enquanto os pensadores chineses preferiam apostar no estudo da Física e do espaço para responder a vários problemas.




Joana Teixeira 12º4 nº3

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