domingo, 25 de setembro de 2011

. Cosmogonia Egípcia

A cosmogonia ocupa a primeira parte dos textos sagrados egípcios. A história do nascimento da Terra começa com Nun, seu criador, era o primeiro espírito, o indefinido ser que tinha tomado o aspecto do barro. Este barro que aparece com tanta frequência em todas as mitologias junto dos parágrafos das criações de deuses e de homens, a matéria-prima por excelência dos oleiros e (por assimilação) a matéria lógica para os deuses criadores, não era senão a terra e a água próximas dos antigos povoadores do mundo. Nun foi o berço espiritual, a primeira força em que ia tomando forma o novo espírito da luz, Ra, o disco solar, pai de tudo o que habita sob os seus raios. Ra tossiu e expeliu os seus dois primeiros filhos: Tefnut, deusa das águas que caem na terra, e Chu, Deus do ar. Não muito depois, Chu e Tefnut vão continuar a obra iniciada por Ra, criando da sua união outros dois novos filhos, os dois sucessores da última geração celestial: o Deus da terra Geb, e a sua irmã e esposa, a deusa do céu Nut, para que eles relevem à primeira geração e criem a terceira, a que vai estar na terra do Egipto. Nut e Geb tiveram, por sua vez, quatro filhos: Osíris, Isís, Seth e Néftis. Osíris tornou-se Deus da terra, que governou durante muitos anos. Isís foi a sua mulher,rainha e irmã. Seth, o deus seco do deserto, invejava o estatuto de Osíris e um dia matou-o. Osíris foi para o mundo subterrâneo e Seth tornou-se rei da terra. Osíris teve um filho com Ísis chamado Hórus, que decidiu vingar a morte do pai e reconquistar o trono. Hórus derrota Seth e torna-se o novo rei da terra, mas o seu pai permanece no mundo subterrâneo. Néftis estava apaixonada secretamente por Osíris. Um dia disfarçou-se de Ísis e deitou-se com Osíris, dando à Luz Anúbis, o Deus com corpo de homem e cabeça de cão que presidia o mundo dos mortos.

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